A juventude tem direito ao futuro

Cerca de 34 milhões de jovens brasileiros sofrem de forma ainda mais brutal as conseqüências de viver num país de poucos. Sem acesso à educação de qualidade, sem emprego e direito à cultura e ao lazer, os jovens são as maiores vítimas da violência nas periferias. Nestes locais, 46% dos jovens que morrem são assassinados. 
Os jovens foram os primeiros a serem demitidos na crise e agora sustentam a aparente retomada econômica recebendo baixos salários, com contratos temporários e quase nenhum direito. Isso quando os patrões não dispensam após os três meses de experiência, para não assinar a carteira. O desemprego atinge números alarmantes entre os jovens.
Após oito anos de governo Lula, a juventude continua sem direito ao futuro. A universidade é um sonho distante. Projetos como Reuni, Prouni e o novo Enem sequer aumentaram significativamente o percentual dos jovens com acesso às universidades, que segue pequena, de 13,7%.
O Prouni é muito reivindicado pela maioria da população, mas poucos sabem que com o dinheiro da isenção que o governo deu às faculdades particulares seria possível criar milhões de vagas para estes e outros jovens nas universidades públicas. 
Com o Reuni, o governo quer nos fazer escolher entre universidade elitista ou expansão precarizada. Essas não são as únicas alternativas. Um governo dos trabalhadores teria total condições de expandir as vagas e aumentar a qualidade da educação. Com o aumento das verbas e a estatização do ensino, milhões de jovens teriam a oportunidade de estudar com qualidade.

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